Casa Todas Noticias D$ Luqi anuncia “COLEUS”: álbum explora rancor, saudade e resistência em meio a batidas dançantes

D$ Luqi anuncia “COLEUS”: álbum explora rancor, saudade e resistência em meio a batidas dançantes

por Altair Campos
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D$ Luqi, artista que mistura a crueza do rap underground com a poesia marginal, anuncia COLEUS, seu álbum mais ambicioso até agora. O projeto, que chega às plataformas digitais em 14 de março, consolida o rapper como uma das vozes mais urgentes da cena musical brasileira, unindo letras cortantes sobre mágoa, amores fracassados e resiliência a uma produção inovadora, que mescla trap, glitch hop e nuances de nu metal.

 

Após ultrapassar 500 mil ouvintes mensais com o aclamado O Emblema do Infinito (2024) — eleito por críticos como “o melhor álbum do ano” —, Luqi aprofunda sua narrativa pessoal em COLEUS. “Este disco é um espelho para quem carrega cicatrizes. Não é sobre ser forte, é sobre ser humano”, define o artista.

O ÁLBUM

COLEUS (nome inspirado na planta “coração magoado”) é um manifesto sobre a complexidade de existir em um mundo que “engole sonhos”. Com nove faixas produzidas por Raiashi, Jango e Vidari, o álbum transita entre a agressividade de corvos guardam rancor — onde Luqi declara: “Quem me bateu já esqueceu, mas eu não vou esquecer” — e a melancolia lírica de sublime nostalgia, que lamenta: “Mensagens antigas no meu telephone / Criptografias de um tempo bom”.

Destaques

• lucas tinha um sonho – Interlúdio minimalista que narra a história de um jovem invisibilizado (“Lucas não era visto nem pelos seus próprios pais”), abordando saúde mental e abandono.
• segue o baile – Mistura ironia e batidas aceleradas para retratar um relacionamento em colapso (“Me envolver contigo é kaô / Sempre fico magoado”).
• adrenocromo – Usa teorias da conspiração como metáfora para vícios emocionais, com produção sombria e versos como “Ela quer viver pra sempre”.

Nascido em Duque de Caxias, Luqi traz para o álbum suas raízes no sincretismo religioso e referências à cultura periférica. Em os humilhados serão exaltados, ele mescla tambores afro a letras sobre justiça própria (“Anjo da guarda foi na frente, nós tá encaminhado”), enquanto koi no yokan freestyle homenageia o álbum homônimo do Deftones, banda que moldou sua identidade artística.

“Minha música é para quem já chorou ouvindo um som no quarto escuro”, diz Luqi, cuja trajetória — de ex-professor de português a fenômeno do rap — reflete a luta por visibilidade dos artistas das periferias.

IMPACTO CULTURAL

Mais do que um álbum, COLEUS é um retrato da geração Z. Em certas coisas eu nunca vou entender, Luqi questiona relacionamentos disfuncionais (“Pra que tanta briga? Isso não tem a ver”), enquanto sublime nostalgia critica a dependência digital (“Minha felicidade, uma notificação”), capturando a transição entre o analógico e o virtual. O single koi no yokan freestyle já acumula 185 mil streams e antecipou a estética raw do álbum.

SOBRE D$ LUQI

Aos 29 anos, D$ Luqi se firmou como uma das vozes centrais do rap underground brasileiro. Seu EP Como Alugar um Triplex na Cabeça Dela (2024) e o álbum O Emblema do Infinito consolidaram seu talento em transformar dor em arte. Com COLEUS, ele amplia seu alcance, sem perder a autenticidade que conquistou fãs em todo o país.

“Não canto para heróis, canto para sobreviventes”, resume.

SERVIÇO

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📅 Data: 10 de março
📩 Informações para a imprensa: Disrupsom – contato@disrupsom.com

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