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Com linguagem acessível e escuta acolhedora, o psicanalista mineiro se destaca na Tríplice Fronteira como referência em saúde emocional.
Quem atravessa as ruas movimentadas de Foz do Iguaçu ou circula pelos corredores dos centros de saúde em Ciudad del Este, pode até não ter consultado com ele, mas provavelmente já ouviu seu nome. Dr. Kelton Oliveira, psicanalista clínico, está se tornando uma presença constante nas conversas de profissionais da saúde, professores e pacientes que buscam mais do que uma consulta: buscam transformação.

Mineiro de origem, Kelton encontrou na Tríplice Fronteira não apenas um ponto geográfico de atuação, mas um terreno simbólico fértil para expandir sua missão: ajudar indivíduos a romperem padrões inconscientes que mantêm suas vidas presas ao sofrimento. E ele tem feito isso com precisão, coragem e, acima de tudo, humanidade.
Seus vídeos, muitas vezes gravados de forma despretensiosa e intimista, acumulam mais de 8 milhões de visualizações nas redes sociais. Neles, o conteúdo é direto e potente: traumas familiares, relações abusivas, codependência emocional, vícios comportamentais e feridas psíquicas profundas são tratados com uma honestidade desconcertante. A linguagem é acessível, mas não superficial; é terapêutica, mas não condescendente. E isso é o que o diferencia.
A escuta como ferramenta de revolução silenciosa
Ao contrário de muitos nomes que ascendem no cenário digital com grandes campanhas de marketing, o fenômeno Kelton Oliveira tem outro combustível: escuta. Não a escuta trivial, mecânica e esvaziada que tantas vezes se presencia, mas uma escuta real, profunda, que se abre ao inconsciente, ao não-dito, ao que machuca e se repete.

Sua prática clínica, com base em Foz do Iguaçu e atendimentos online para todo o Brasil e exterior, é marcada por esse compromisso com a escuta terapêutica e com a reestruturação do eu psíquico. Ele recebe principalmente adultos, adolescentes e casais que vivenciam conflitos familiares crônicos, traumas emocionais, luto, ansiedade, depressão e vínculos afetivos destrutivos. Muitos deles são profissionais da saúde, empresários e executivos em alto nível de exigência emocional, que encontram no consultório de Kelton um espaço seguro para descompressão e resgate psíquico.
Da dor ao acolhimento: a comunidade “Seu Poder”
Um dos braços mais importantes de sua atuação é a comunidade terapêutica “Seu Poder”, um projeto virtual que ultrapassa as paredes do consultório para alcançar, acolher e transformar vidas. Idealizada por Kelton, essa rede reúne sobreviventes de relações abusivas e familiares tóxicos em grupos terapêuticos quinzenais, lives educativas, trocas no WhatsApp e grupos no Facebook.
Mais do que uma rede de apoio, trata-se de um espaço de escuta e construção de autonomia emocional. Ao romper com o isolamento, o grupo se torna um ambiente onde os participantes podem reconstruir sua narrativa pessoal, ressignificar a dor e fortalecer a autoestima, pilares essenciais para quem foi ferido emocionalmente.
“Começou como um grupo de escuta. Hoje, é uma rede transnacional de reconstrução psíquica”, resume Kelton. De fato, ao ouvir os relatos de quem participa da comunidade, percebe-se que a psicanálise, longe de ser algo inacessível ou elitista, pode e deve ser ferramenta de empoderamento emocional e social.
Uma atuação entre a clínica e a cátedra
Além do atendimento clínico e da atuação digital, Kelton é escritor, palestrante e presença frequente em eventos nacionais e internacionais. Autor do e-book “Narcisista”, uma leitura acessível e impactante sobre relações afetivas destrutivas, e idealizador do projeto “Ovelha Negra”, que acolhe vítimas de vínculos familiares disfuncionais, ele também tem se destacado em grandes congressos.
Entre suas participações de maior destaque está o Congresso CEM (Congresso de Educação e Medicina), realizado anualmente em Ciudad del Este, Paraguai. Ali, Kelton tem levado à tona discussões sobre saúde mental, vícios comportamentais e a importância da escuta terapêutica nos ambientes educacionais e clínicos. Seus paineis são sempre esperados com grande expectativa e geram impacto entre médicos, enfermeiros, psicólogos e educadores.
“Vivemos numa sociedade que grita, mas não escuta”, diz ele em uma de suas palestras. “A psicanálise é um dos poucos espaços que ainda respeitam o silêncio necessário para que o inconsciente fale.”
Digital sem perder a alma
A visibilidade conquistada nas redes sociais não alterou a essência de Kelton. Seu conteúdo mantém o tom humano, próximo, sensível. Em vez de frases prontas ou fórmulas mágicas, ele oferece reflexão, questionamento e, sobretudo, presença. Seus vídeos se tornaram uma espécie de companhia para quem está em sofrimento, um lugar onde se encontra compreensão sem julgamento.
Muitos relatos de seguidores destacam o impacto de suas palavras em momentos de crise emocional. Um vídeo sobre codependência, por exemplo, levou uma mulher a buscar ajuda profissional depois de anos em uma relação abusiva. Outro conteúdo, sobre luto e vínculos interrompidos, motivou um jovem a reatar o processo terapêutico interrompido após a perda da mãe.
Esses são os efeitos de quem trata a comunicação como extensão do cuidado. E é exatamente isso que faz Kelton ser mais do que um psicanalista com presença digital: ele é uma referência de saúde mental contemporânea, especialmente em tempos de superficialidade emocional e vínculos frágeis.
Psicanálise com fé na transformação
Kelton não tem medo de tocar em feridas. Ao contrário: ele se posiciona como alguém que acredita que é justamente na dor que começa a cura. Seu trabalho integra conhecimentos da psicanálise com práticas integrativas em saúde, como abordagem de vícios comportamentais, dependência de pornografia e reconstrução da autoestima pós-trauma.
“Somos mais do que a dor que nos causaram. A psicanálise nos ensina que, ao nomear o trauma, podemos interromper a repetição”, explica.
Essa fé na transformação tem base, inclusive, na sua própria história. Foi a vivência de vínculos familiares complexos e traumas pessoais que o levaram à escolha da psicanálise como missão de vida. E talvez por isso sua fala toque com tanta potência: porque vem de quem já passou pela dor e optou por não repeti-la, mas compreendê-la e superá-la.
A Tríplice Fronteira como espelho de uma expansão simbólica
Foz do Iguaçu e Ciudad del Este são, para muitos, apenas cidades-limite. Para Kelton, são espelhos de algo maior: a capacidade de ultrapassar muros internos, fronteiras emocionais e resistências psíquicas. Sua atuação na região simboliza o rompimento com a ideia de que saúde mental é privilégio de poucos ou que psicanálise é inacessível.
Ele tem mostrado que é possível fazer escuta profunda mesmo pelas redes sociais, que acolhimento pode atravessar a tela e que conhecimento pode ser transformador quando se conecta à realidade de quem sofre.
Com projetos para ampliar a comunidade “Seu Poder”, lançar novos materiais formativos e fortalecer sua atuação regional, Kelton caminha com firmeza, sem pressa e com a serenidade de quem sabe que a cura não se impõe: se constroi.
Kelton Oliveira é psicanalista clínico com atuação destacada na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Sua abordagem sensível e ética tem conquistado cada vez mais espaço entre públicos diversos, com ênfase em um grupo específico e exigente: o meio médico. Com atendimentos frequentes a médicos, residentes e estudantes de medicina, Kelton vem se tornando uma referência respeitada entre os profissionais da saúde da região, contribuindo para o cuidado emocional e psicológico de quem cuida dos outros.
Sua atuação não se limita ao consultório. Kelton também se destaca no campo científico, com trabalhos desenvolvidos na Tríplice Fronteira que vêm sendo amplamente citados por outros estudiosos. Esse reconhecimento reforça a relevância de sua produção intelectual, que se conecta diretamente com as vivências de populações fronteiriças e os desafios únicos que elas enfrentam em termos de saúde mental.

Um nome para lembrar e seguir
Na era da performance, onde muitos profissionais vendem promessas rápidas de cura emocional, Kelton se destaca por não prometer nada além do essencial: presença, escuta e verdade. E é justamente por isso que quem cruza seu caminho seja no consultório, em um vídeo ou em um grupo terapêutico dificilmente o esquece.
Afinal, não se esquece facilmente de quem nos ajudou a nomear a dor.
Para acompanhar seu trabalho e se conectar com suas reflexões, acesse: 📱 Instagram: @dr.keltonpsi