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Casa Destaque Menino de 12 anos começa a vender paçoca na escola, vira febre entre os colegas e ainda brinca sobre concorrência

Menino de 12 anos começa a vender paçoca na escola, vira febre entre os colegas e ainda brinca sobre concorrência

por Emilly Rodrgiues
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Na era dos influencers mirins, tem um menino de 12 anos que não quer saber de dancinha no TikTok nem de fazer trend de internet. Ele quer é vender… PAÇOCA! Isso mesmo: O jovem Arthur, aluno do ensino fundamental, está fazendo história na própria escola com seu jeitinho espontâneo e surpreendente para os negócios. Com uma caixa de paçoca debaixo do braço e um brilho nos olhos, ele virou o “CEO” mais comentado da sala de aula.

A ideia nasceu de forma despretensiosa, como costumam nascer os melhores negócios. Um tio apareceu com uma caixa de paçoca, e o Arthur, sem perder tempo, olhou e já vislumbrou uma oportunidade: “E se eu vendesse essas paçocas na escola?”. Falou com a mãe, Bruna Pires, que riu da ideia, achando que era só uma brincadeira. Mal sabia ela que estava diante do nascimento de um pequeno grande empreendedor.

No dia seguinte, Arthur chegou animado na escola, anunciou a novidade e a clientela veio em peso: “Vou vender paçoca por R$1,00”, ele disse aos colegas. Resultado? Vendeu tudo antes do recreio e ainda saiu da aula com R$22,00 no bolso , o primeiro lucro de muitos que virão, se depender da empolgação do garoto.

Mas Arthur, com uma maturidade fora do comum, mostra que já entendeu o espírito do livre mercado. Quando perguntei o que achava da concorrência, ele respondeu com uma sabedoria que faria inveja a muito adulto: “Ah, eu acho normal. Quando o povo vê que tá dando certo, quer fazer também. Mas tem que ser inteligente. Concorrência tem que ter estratégia!”

E ele tem. Arthur já fez até uma planilha para controlar as vendas, os lucros e o estoque. Sim, você não leu errado. Planilha. Com 12 anos. Um verdadeiro mini Shark Tank da vida real.

A mãe, Bruna, está encantada e orgulhosa. Disse que ficou surpresa com a seriedade do filho e com a forma como ele está levando o “negócio”. “Que Deus abençoe suas palavras e torne realidade. Quando a gente é honesto, empreende e investe, colhe bons frutos”, comentou emocionada.

Tive a chance de conversar com o Arthur e posso garantir: Além de empreendedor, é um menino alegre, carismático, bonito e com brilho no olhar de quem já pensa no futuro com responsabilidade e entusiasmo. Ele fala com empolgação e leveza sobre algo que, para ele, é mais do que ganhar dinheiro: É aprender a ter iniciativa, responsabilidade e visão.

Na conversa, ouvi dele algo que me marcou: “Se Deus quiser, eu vou continuar vendendo, aprendendo e crescendo. Quero colher frutos bons pra mim e pra minha família.”

E assim, enquanto muitos da idade dele ainda estão descobrindo o que querem ser quando crescer, Arthur já começou a plantar seus sonhos – e colher os primeiros lucros, claro, em forma de paçoca vendida, sorriso no rosto e a certeza de que está no caminho certo.

Jovem empreendedor Arthur Pires

Empreendedorismo tem idade? Pelo visto, não. Mas tem coragem, criatividade e atitude – e isso, Arthur tem de sobra.

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